03 dezembro 2011

Tempo de Azeitona II




Felgar, 3 de Dezembro de 2011.
A apanha da azeitona na margem direita do Rio Sabor, no Vale dos Cortiços (Barreiro)
Um belo dia de sol.
Mas também um dia sombrio, carregado pela certeza de que todos estes olivais serão brevemente submersos pela albufeira da barragem.

1 comentário:

Anónimo disse...

Epilogo


Apesar dos tempos modernos e desgarrados em que vivemos, gostei de ver o presente video a apresentar uma realidade etnográfica já muito moderna da apanha da azeitona.

De facto, antigamente e até aos finais da decada de 70 do séc. passado, o objecto tipico da apanha era a cesta, hoje totalmente em extinção e artefacto abolido das lides, e algumas raras mantas tiradas das albardas dos muares, mau grado ser varejada para o chão à mingua de toldes. Desse tempo recordo as excelentes apanhadeiras que eram umas autênticas máquinas a apanhar e a catarem o bago da azeitona e eu sem saber como aguentavam todo o santo dia dos quadris e sem luvas.

Depois, a coisa refinou-se, ou melhor, modernizou-se, as apanhadeiras acabaram e então o tolde passou a ser rei e senhor e agora com as modernas varas de fibra a ajudarem, aliado ao facto importante de já não ser preciso limpar-se a azeitona no local, leva a que se apanhe mais azeitona num dia do que um rancho antigo numa semana.

E então com o enchimento que se avizinha, com 1 semana fica a faina toda feita. Obrigado EDP.

Cps.

C.S.